domingo, 9 de agosto de 2009
Salvador_Dali
                                                     Salvador Dali

O TEMPO

Laurindo Rabelo


Deus pede estrita conta do meu tempo,
é forçoso do tempo já dar conta;
mas como dar sem tempo tanta conta,
eu que gastei sem conta tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo,
dado me foi bem tempo e não foi conta.
Não quis sobrando tempo fazer conta,
quero hoje fazer conta e falta tempo.

Oh! vós que tendes tempo sem ter conta,
não gasteis esse tempo em passatempo:
cuidai enquanto é tempo em fazer conta.

Mas, oh! Se os que contam com seu tempo
fizessem desse tempo alguma conta,
não choravam como eu o não ter tempo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse poema é uma obra prima. Maravilha!
Alberto Centurião.

Anônimo disse...

Esse poema nos chama atençao para a apontunidade que Deus nos concedeu o compromisso de Amar tanto como Jesus nos Ama. buscado colocar em pratica os exemplos do cristo de Deus,para nao sermos pego de supresa de acordo com as obras de cada um.

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