quinta-feira, 2 de outubro de 2008

alexandre_santos
imagem do site oficial do cantor

O trabalho de Alexandre Santos é um misto das muitas vivências e experiências no caminho da arte ao longo dos últimos 20 anos. Artista plástico, cantor, compositor e músico, Alexandre possui a característica de se dedicar paralelamente às várias formas de expressão artística.
Em 1996, Alexandre lançou seu primeiro CD de MPB – Alma Nova - com composições suas e participações de grandes nomes do cenário musical brasileiro, como Hélio Delmiro, Cláudio Nucci (ex-Boca Livre), Maurício Einhorn, Manassés, Milton Guedes e Quarteto de Brasília. A direção musical do CD ficou aos cuidados do arranjador e compositor Flávio Fonseca.
Em 1997 participou da Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Firenze – Itália e no mesmo ano foi ganhador do Prêmio Renato Russo de música da Fundação Cultural do Distrito Federal com o CD Alma Nova.
Em seu segundo CD, Azul, Alexandre apresenta uma MPB variada, resultado do exigente trabalho de refinamento em suas composições. Seus “mil tons molhados” colorem o CD com belos arranjos de bossa, blues e baladas. As canções também possuem uma temática variada que se revela através de um trabalho autoral rico de letras sensíveis e profundas. Azul mostra o lirismo de um poeta que sabe fazer música. É um convite para um mergulho no que há de melhor na nova música popular brasileira.

Clique no nome da música para baixar
Arquivos hospedados no Mediafire

Alma Nova (1996)

alma_nova

1. Flor de Verão (Alexandre Santos & Angélica Rodrigues)
2. Revoada (Alexandre Santos)
3. Alma Nova (Alexandre Santos)
4. Estranha Cantiga de Ninar (Alexandre Santos)
5. Em Cada Mão... (Alexandre Santos)
6. Canção de Abril (Alexandre Santos)
7. Rastro de Luz (Alexandre Santos)
8. Metades (Alexandre Santos & Celso Sisto)
9. Pra Retornar (Alexandre Santos & Nicolau El-Moor)
10. Samba do Exílio (Alexandre Santos & Fernando Ribeiro)
11. Magia (Alexandre Santos & Márcio Vianna)
12. Enquanto Eu Cantar (Alexandre Santos)
13. Em Cada Mão... (instrumental) (Alexandre Santos)

Azul (2002)

Azul (amostra)

1. MPB (Muita Paixão Brasileira) (Alexandre Santos)
2. A Felicidade é... (Mantra) (Alexandre Santos)
3. Azul (Alexandre Santos)
4. Beijo (Alexandre Santos & Maria Raquel Melo)
5. Plexo Solar (Alexandre Santos)
6. De Dentro da tua Janela Blue (Alexandre Santos)
7. Novos Mares (Eu Sei que Vou) (Alexandre Santos & Maria Raquel Melo)
8. Na Contramão (Alexandre Santos)
9. Aconchego (Alexandre Santos)
10. A Selva e o Mar (Alexandre Santos)
11. Mesmo Assim (Alexandre Santos & Maria Raquel Melo)
12. O Tempo (Alexandre Santos & Maria Raquel Melo)

Fontes: Alexandre Santos / Music Express

IMPORTANTE:
Estas músicas estão disponibilizadas para download pelo próprio autor.

fall_sunshine

LEVEZA
Rita Costa

Hoje, vejo-me caminhando
de mãos dadas com a vida.
E, em um pequeno trajeto,
se me lembro das escolhas,
percebo-me desvendando
das folhas, as cores e enigmas.
Deixo rastros de flores no ar.

Ah! Mas quanta ousadia
andar assim…
pisando em poesias.


imagem: Charles Courtney Curran 

aveselirios  
                                   imagem: Luiz Tumminelli

Quero levar-te àquela ilha
onde serás amado,
onde serás aceito
do jeito
que és.

Onde podes tirar a máscara
e deixar esplender
teu rosto.
Onde minha ternura
não se espantará
com teu grão de loucura;
onde minha paixão não diminuirá
com tua parcela de medos;
onde podes ser o que és,
naturalmente,
e mesmo assim
farei de ti
um rei.

[Lya Luft - do livro Histórias do Tempo]

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

rubi_1

Um cantor que faz juz ao nome.
Dono de uma tessitura que vai do barítono ao contralto, Rubi impressiona também pela performance de palco, que agrega elementos de dança e teatro, num processo de aproximação de linguagens.

Formado bacharel em Artes Cênicas, ele já dividiu palco com Oswaldo Montenegro, Cássia Eller, Zélia Duncan, Chico César, Vânia Bastos e Elza Soares, entre outros. Como intérprete, seu trabalho mescla raízes da música popular brasileira como o maracatu, o afoxé e o samba, às sonoridades da música pop urbana.

Participou como cantor dos discos de Edson Cordeiro,  Zeca Baleiro, Célia Porto, Carlos Zimbher e Ricardo Movits e Paul Hallstein.

Como ator, participou de diversos espetáculos, dentre eles Mayã, de Oswaldo Montenegro, La Fontaine em Fábulas, de Dulce Bressane, A Família Titanic, de Mauro Rasi, Negro Anjo Azul, musical escrito especialmente por Ricardo Torres para ele, e foi um dos solistas de Brasil Outros 500, uma ópera pop de Millôr Fernandes, com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro e arranjos de Wagner Tiso. [Fonte]

A voz de Rubi é doce quando quer, suave quando carece e forte se assim necessitar. Grave por vezes, aguda quase sempre. Inusitada, especial, sempre. Bela e afinada voz tem Rubi – assim é, faz dela o que quer. Brincar de gato e sapato com ela é o modo que tem de revelar seu mundo, de transbordar sua afeição à vida, de sentir prazer por ter gente querida ao redor.
A força do trabalho está no acerto dos arranjos que permitem que Rubi venha da voz apenas – densamente protegida por guitarra, contrabaixo, percussão, violões de aço, de náilon e de sete cordas e bandolim. [Fonte]

O cantor goiano Rubi, radicado em São Paulo, é daqueles cantores que tira o fôlego de qualquer um. Sua voz impressiona pela suavidade, expressividade e também pela tessitura, que vai do barítono ao contralto. Eleito melhor intérprete pelo júri popular e terceiro colocado geral no 8º Prêmio Visa, um dos mais importantes do país, Rubi mostra cada vez mais que realmente é um dos melhores cantores brasileiros da atualidade, e tem motivos para isso. Não bastasse sua voz singular e maravilhosa, ele também é formado em artes cênicas, o que deixa suas performances muito mais completas transformando o show em um espetáculo sensível e consistente. [Fonte]

Rubi foi o vencedor da 8ª Edição do Prêmio Visa, em 2005, com “Inverno” (José Miguel Wisnik), “Infinito Meu” (Gero Camilo), presentes no álbum Paisagem Humana.

Mais de Rubi

mulher_e_rosa imagem da internet

Eu te amo como um colibri resistente
incansável beija-flor que sou
batedora renitente de asas
viciada no mel que me dás depois que atravesso o deserto.
Pingas na minha boca umas gotas poucas
do que nem é uma vacina.
Eu uma mulher, uma ave, uma menina...
Assim chacinas o meu tempo de eremita:
quebras a bengala onde me apoiei, rasgas minhas meias
as que vestiram meus pés
quando caminhei as areias.
Eu te amo como quem esquece tudo
diante de um beijo
as inúmeras horas desbeijadas
os terríveis desabraços
os dolorosos desencaixes
que meu corpo sofreu longe do seu.
Elejo sempre o encontro.
Ele é o ponto do crochê.
Penélope invertida
nada começo de novo
nada desmancho
nada volto.

Teço um novo tecido de amor eterno
a cada olhar seu de afeto
não ligo para nada que doeu.
Só para o que deixou de doer tenho olhos.
Cega do infortúnio
pesco os peixes dos nossos encaixes
pesco as gozadas
as confissões de amor
as palavras fundas de prazer
as esculturas astecas que nos fixam
na história dos dias.
Eu te amo.
De todos os nossos montes
fico com as encostas.
De todas as nossas indagações
fico com as respostas.
De todas as nossas destilarias
fico com as alegrias.
De todos os nossos natais
fico com as bonecas.
De todos os nossos cardumes
as moquecas?

[Escolha - Elisa Lucinda]

xangai
Foto: Carô Murgel


Xangai (Eugênio Avelino)
20/3/1948 - Vitória da Conquista, BA

Cantor. Compositor. Violeiro.
Filho e neto de violeiros, nascido no sertão da Bahia, ainda pequeno fixa-se com a família na zona da mata de Minas Gerais. O pai abre uma sorveteria, na cidade de Nanuque, a Xangai, que lhe inspiraria o nome artístico.
Seu avô Avelino era mestre dos mestres dos sanfoneiros da região e faleceu aos 101 anos, tendo transmitido sua maestria ao filho Jany. Viveu tempos na fazenda de seu primo, o compositor Elomar. Aprendeu a cantar aboiando com os vaqueiros. O encontro com Elomar foi decisivo na sua formação artística. Começou a tocar na adolescência. Apesar de herdar do pai e do avô o gosto pela sanfona, acabou optando pelo violão.
Em 1973, mudou-se para o Rio de Janeiro, lá vivendo por mais de dez anos. Chegou a começar a faculdade de economia, mas abandonou para seguir a carreira artística. Considerado por parte da crítica uma das mais belas vozes a serviço da música sertaneja "de raiz". [Fonte]

Um cantor, um artista, um menestrel, um dos maiores poucos gatos pingados e tresloucados sonhadores-de-mãos-sangrentas-contrapontas-afiadas inimigas. Remanescentes que teima guardar a moribunda alma desta terra. Que também vai se atropelando contra a multidão de astros constelados que fulgurantes espargem luz negra dos céus dos que buscam a luz. Lá vai ele recalcitrante e contumás cavaleiro, perdulário da bem querência que deixa a índole dissoluta de um pobre povo que habita o espaço rico de uma pátria que ainda não nasceu... [Fonte]

DISCOGRAFIA

1976 - Acontecivento
1980 - Parceria malunga com Marcus Pereira
1981 - Qué que tu tem canário
1984 - Mutirão da vida
1984 - Cantoria 1
1985 - Cantoria 2
1986 - Xangai canta Elomar
1990 - Xangai. Lua cheia-Lua nova
1991 - Dos labutos
1996 - Aguaterra. Ao vivo com Renato Teixeira
1997 - Cantoria de festa
1998 - Mutirão da vida
1998 - Um abraço pra ti, pequenina
2002 - Brasileirança
2004 - Nóis é jeca mais é jóia- c/Juraildes da Cruz 2006 - Estampas Eucalol

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Música: É Luxo Só
Ary Barroso
Apresentação no programa Som Brasil, TV Globo, em homenagem a Ary Barroso, 27/09/2008

Fonte

Mais sobre Fênix
Mais sobre Ary Barroso
segunda-feira, 29 de setembro de 2008



O início da vida intelectual e literária do Rio de Janeiro do século XIX, por Machado de Assis. Um retrato da época pelo olhar oblíquo das crônicas, romances e contos do autor.

O dia 29 de setembro de 2008 marca o centenário da morte de Machado de Assis.

Fonte: globonews.globo.com

Related Posts with Thumbnails

Poética

Poesias

Poetas

Vídeos

A Voz aqui

A Poética dos Amigos

Pesquisar neste blog

Rádio

Arquivos