quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Um cd belíssimo para tornar a sua festa de Natal tão brasileira quanto o som do cavaquinho.
Natal De Cavaquinho - Sérgio Chiavazzoli
 
capa


1 Jingle bells (domínio público)
2 Boas Festas (Assis Valente)
3 Noite feliz (Silent night) (Franz Gruber)
4 O velhinho (Otávio Babo Filho)
5 White Christmas (Irving Berlin)
6 Jesus alegria dos homens (S. Bach)
7 Happy X-mas (War is over) (John Lennon/Yoko Ono)
8 Natal das crianças (Black-Out)
9 Homem de Nazaré (Claudio Fontana)
10 José (Joseph) (George Monstaki/Vrs. Nara Leão)
11 What a wonderful world (B.Thiele/G.D. Weiss)
12 Ave Maria (Vicente Paiva/Jaime Redondo)

Para ouvir

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Natal


Clique na imagem para entrar no álbum do Picasa.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

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Não está no céu a estrela. Está na terra.
Não indicará, o nascimento do Senhor
não prometerá o céu,
indicará o nascimento do homem
prometerá a terra.
Está na terra a estrela, há séculos enterrada
como um diamante - um filão de ouro ignorado
talvez uma lágrima.
Quando os homens a encontrarem, todos terão
e todos serão ricos.
Sou rico porque a encontrei: - aqui está a estrela da terra.
Faiscará nas minhas mãos como pepita na bateia,
coloquei-a na cabeça como lanterna de mineiro
para iluminar as galerias.
Não a procurarão os reis Magos, os poetas a procurarão,
não indicará o caminho do céu
indicará o caminho da terra.
Ricos serão os poetas que encontrarem a estrela da terra
porque cumprirão o seu destino
e transmitirão a sua mensagem.
Vinde, irmãos de todas as terras, eu vos ofereço a estrela da terra,
olhai a estrela no chão,
ela tem todas as cores como a luz
e irá à nossa frente, caminhará conosco.


[Estrela na Terra - JG de Araujo Jorge]

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Recebido por e-mail do meu amigo Narfe.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


Bloco da Solidão
Intérprete: Thais Gulin
Composição: Evaldo Gouveia e Jair Amorim


Ángústia, solidão
Um triste adeus em cada mão
Lá vai, meu bloco vai
Só deste jeito é que ele sai
Na frente sigo eu
Levo um estandarte de um amor
Amor que se perdeu
No carnaval lá vai meu bloco
E lá vou eu também
Mais uma vez sem ter ninguém
No sábado e domingo
Segunda e terça-feira
E quarta feira vem
O ano inteiro é sempre assim
Por isso quando eu passar
Batam palmas para mim
Aplaudam quem sorrir
Trazendo lágrimas no olhar
Merece uma homenagem
Quem tem forças pra cantar
Tão grande é minha dor
Pede passagem quando sai
Comigo só
Lá vai meu bloco vai
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Lalaiá, lalaiá
Laiá
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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08/08/1920 São Paulo, SP
10/04/1985 São Paulo, SP

Compositor e multiinstrumentista (violão, cavaquinho, bandolim, banjo, contrabaixo, viola, guitarra havaiana). .
Desde os 10 anos, demonstrou habilidade com os instrumentos de cordas. Entre 1942 e 1944, serviu à Força Expedicionária Brasileira.
Começou sua carreira artística na década de 1930, em São Paulo, quando passou a acompanhar cantores populares de então: Januário de Oliveira, Paraguaçu e Arnaldo Pescuma. Em 1937, foi chamado para trabalhar no conjunto Regional da Rádio Difusora paulista, como violonista e solista de cavaquinho e bandolim. Na mesma época, integrou o conjunto vocal Grupo X, que concorria com o Bando da Lua. Compôs sua primeira música em 1939, uma valsa intitulada "Você", com letra de José Roberto Penteado, que nunca foi gravada. Foi esse parceiro que sugeriu o nome artístico Poli, abreviatura de Apolônio.
Em 1940, foi convidado pelo também multiinstrumentista Garoto para trabalhar em seu regional no Rio de Janeiro. Com o Regional de Garoto, atuou no Cassino Copacabana, na Rádio Clube do Brasil, na Rádio Mayrink Veiga e ainda gravou alguns discos. Em 1942, interrompeu suas atividades musicais para servir à FEB, só retornando dois anos depois. Em 1944, gravou seu primeiro disco solo, tocando guitarra havaiana interpretando os fox-troptes "Deep in the heart of Texas", de Don Swander e June Herchey e "Jingle, jangle, jungle", de J. L. Lilley e F. Loesser. [saiba mais]





https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZSTmZsMnJhcgOI5oWDLMsTRqGsZBLByu11SmfQAN6gV7r5SEbQZlVH8QFKEP4jdOlFk__AvJJdobsSj53Yam59PWWbdO7wkMRZzLPs8DRGvf1225QhEMV7f3GtGF02aLRUiGr6LobRonA/?imgmax=800

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Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos –
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos –
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai –
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte –
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

[Poema de Natal - Vinicius de Moraes]

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
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 RETRATO PARA SER VISTO DE LONGE
 Francisco Carvalho

Sou um ser, o outro é metade
que não sabe de onde veio.
Sou treva, sou claridade.
Solidão partida ao meio
e entre os dois a eternidade.

Sei quem sou, não me conheço.
Parado, estou sempre indo
para um país sem regresso.
Sou fonte e estou me esvaindo,
fluir sem fim nem começo.

Coração partido ao meio,
pulsando em cada metade.
O lirismo do espantalho
a espuma do devaneio.
Entre os dois a eternidade.


Imagem da Internert, pelo Google

Sobre o autor:
Francisco Carvalho, nasceu em 1927, na cidade de Russas- Ceará
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