sábado, 3 de janeiro de 2009

Once I Loved
Vincent Herring
(O amor em paz) Vrs. Ray Gilbert
Autores: Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes

Do Album:
Vincent Herring - Jobim For Lovers (1999)

Fonte do vídeo

Quartas –   21:00h
Sábados –  21:00h
Domingos – 19:00h

Encontro marcado com a Poesia, boa música e amigos. 
Entre no link acima, faça seu cadastro, adicione o nick Serenissima, venha participar da sala!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

ortografia

DOWNLOAD >> AQUI 

Passou a vigorar a partir de 01 de Janeiro de 2009

Mudanças no alfabeto
Trema
Mudanças nas regras de acentuação
Uso do hífen

FONTE: Guia Reforma Ortografica Michaelis

Saiba mais >> ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
                     PORTAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

veleiro[1]  

MEU VELEIRO
Licínia Quitério

Tenho um veleiro amarrado na varanda do olhar. Solto-o no odor salgado das tardes de verão e fico a vê-lo sorrir enquanto cavalga ondas meninas. Elegante e ágil esta nau de inventos, navegando à vista de todas as praias. Sabe de cor seu tempo de passeio, no verso e reverso da rota que traçou. Quando relembro a hora, ele regressa, revigorado, à sua amarração, seu cais, seu porto, seu país. Flor do Mar, meu veleiro, minha terra firme, minha única viagem.

Imagem da Internet, pelo Google
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009



Oswaldo Montenegro

Vontade de ser sozinho
Sem grilo do que passou
A taça do mesmo vinho
Sem brinde mas por favor

Não é que eu não tenha amigos, não
Não é que eu não dê valor
Mas hoje é preciso a solidão

Em nome do que acabou
Vontade de ser sozinho
Mas por uma causa sã

Trocar o calor do ninho
Pelo frio da manhã
Valeu a orquestra se valeu
Agora é flauta de Pã

Hojé é preciso a solidão
Com a benção do Deus Tupã, ô menina
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou

A flecha que passa rente
Cantor implorando um bis
O cara que sempre mente
A feia que quer ser miss

Gaivota voando sob o céu
A letra que eu nunca fiz
Tudo é a mesma solidão

Mas dá pra se ser feliz, ô menina
E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
Mas o vento não traz resposta
Acabou

E todo mundo é sozinho
E ai de quem pensar que não
A moça com seu vizinho
Soldado com capitão

E resta a quem tá sem seu amor
Amar sua solidão
Hoje é preciso um uivo
De lobo na escuridão, ô menina

E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
O vento não traz resposta
Acabou

E a quem perguntar quando o vento sopra
Responda que já soprou
O vento não traz resposta
terça-feira, 30 de dezembro de 2008

É chegado o término de mais um ano, ocasião em que se renovam as esperanças de um mundo melhor, em que sonhos são projetados, e lembranças dos bons momentos se eternizam na memória coletiva. Esse é um sentimento que ressurge com mais afinco em período de festividades, ligando pessoas em torno de um ideal comum. Irmanados nele é que lançamos nossa pequena semente de um mundo mais harmônico, solidário e feliz.
Aspiramos juntos. Aprendemos juntos. Que essa presença familiar inconfundível continue conosco no ano que se inicia. E, ainda que as preocupações peculiares ao dia-a-dia cheguem a pesar, esse elo afetivo permanecerá sempre inquebrantável... porque nos habituamos com o perfume marcante do seu imenso carinho em nossas vidas.
Feliz Ano Novo, com muita alegria e muita paz!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

                                                                             daqui

A lua projetava o seu perfil azul
Sobre os velhos arabescos das flores calmas
A pequena varanda era como o ninho futuro
E as ramadas escorriam gotas que não havia.

Na rua ignorada anjos brincavam de roda...
– Ninguém sabia, mas nós estávamos ali.
Só os perfumes teciam a renda da tristeza
Porque as corolas eram alegres como frutos
E uma inocente pintura brotava do desenho das cores

Eu me pus a sonhar o poema da hora.
E, talvez ao olhar meu rosto exasperado
Pela ânsia de te ter tão vagamente amiga
Talvez ao pressentir na carne misteriosa
A germinação estranha do meu indizível apelo
Ouvi bruscamente a claridade do teu riso
Num gorjeio de gorgulhos de água enluarada.
E ele era tão belo, tão mais belo do que a noite
Tão mais doce que o mel dourado dos teus olhos
Que ao vê-lo trilar sobre os teus dentes como um címbalo
E se escorrer sobre os teus lábios como um suco
E marulhar entre os teus seios como uma onda
Eu chorei docemente na concha de minhas mãos vazias
De que me tivesses possuído antes do amor.


[Vida e poesia - Vinicius de Moraes]

domingo, 21 de dezembro de 2008

Grandes nomes da música brasileira interpretam canções natalinas. Um presente de primeira qualidade!

Natal Bem Brasileiro (2008)

capa

Escolha a faixa de sua preferência

01 - BOAS FESTAS
Autor: Assis Valente
Intérprete: Maria Bethânia

02 - CARTÃO DE NATAL
Autor: Luiz Gonzaga e Zé Dantas
Intérprete: Elba Ramalho

03 - Ô DE CASA
Autor: Simone Gimarães e Sérgio Natureza
Intérprete: Flávio Venturini

04 - NATAL DAS CRIANÇAS
Intérprete: Jane Duboc

05 - FELIZ NATAL, PAPAI NOEL
Autor: Martinho da Vila
Intérprete: Zezé Motta

06 - VÉSPERA DE NATAL
Autor: Adoniran Barbosa
Intérprete: Marcos Sacramento

07 - E NASCEU JESUS
Autor: Orlandivo e Roberto Jorge
Intérprete: Maria Alcina

08 - O VELHINHO
Autor: Otávio Filho
Intérprete: Dominguinhos

09 - RECADINHO DE PAPAI NOEL
Autor: Assis Valente
Intérprete: Wanderléa

10 - MEU MENINO JESUS
Autor: Roberto e Erasmo Carlos
Intérprete: Célia

11 - FELIZ NATAL
Autor: Armando Cavalcanti e Klécius Caldas
Intérprete: Miúcha

12 - NATAL
Autor: Francis Hime e Vinicius de Moraes
Intérprete: Leila Pinheiro e Francis Hime

13 - VELHO AMIGO
Autores: Baden Powell e Vinicius de Moraes
Intérprete: Olivia Hime

14 - POEMA DE NATAL
Autor: Vinicius de Moraes
Intérprete: Vinicius de Moraes com participação especial de Toquinho no violão

OUÇA


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