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AS DUAS SOMBRAS: AMOR E SAUDADE
Zelisa Camargo
Na encruzilhada silenciosa do destino,
quando as estrelas se multiplicaram,
duas sombras errantes se encontraram.
A primeira falou:
- Nasci de um beijo de luz, sou força, vida,
alma e esplendor...
Trago em mim toda a sede do desejo,
Toda a ânsia do Universo.
Eu sou o Amor!
O Mundo sinto enxágüe em meus pés!
Sou delírio, loucura...
E tu, quem és?
A segunda:
- Eu nasci de uma lágrima.
Sou flama do teu incêndio que devora.
Vivo dos olhos tristes de quem ama,
para os olhos nevoentos de quem chora.
Dizem que vim ao mundo para ser boa,
para dar do meu sangue a quem queira.
Sou a Saudade, a tua companheira,
que punge, que consola e que perdoa...
Na encruzilhada silenciosa do Destino,
as duas sombras comovidas se abraçaram,
e, desde então, o Amor e a Saudade
nunca mais se separaram.
Foto: Murilo Constantino Isto É
O dia em que Mindlin quebrou
Um dos maiores empreendedores do País, e apaixonado por livros, levou à ruína justamente uma livraria de obras raras
Por Tom Cardoso
Anos 40, centro de São Paulo. A cena ocorria quase todos os dias na Parthenon, livraria de obras raras instalada próximo à avenida São Luís. O cliente, ao comprar um livro, recebia de imediato a seguinte proposta de um dos três sócios da loja: "Se o senhor não gostar do livro, ou quiser devolvê-lo depois de ler, volte aqui que eu pago o dobro." Não é preciso dizer que a livraria foi à falência rapidamente, ao contrário de seu excêntrico dono, que, em poucos anos, se tornaria um próspero empresário. José Mindlin não ficou rico comercializando livros, nem poderia: continuou resistindo a vendêlos até se tornar o maior bibliófilo do País, com cerca de 40 mil títulos.
A fortuna veio com a venda de outra mercadoria pela qual ele não corria o risco de exercer qualquer tipo de afeição: pistões para automóveis.
Mindlin não entendia bulhufas de pistões - mas com eles criou a maior empresa de autopeças do Brasil nas décadas de 70 e 80. Mindlin amava (e ama) os livros, mas com eles levou à bancarrota sua pequena livraria. Espirituoso, o bibliófilo de 95 anos começou sua entrevista à DINHEIRO, concedida no confortável casarão no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo, revelando, sem qualquer cerimônia, o seu epitáfio: "José Mindlin: fabricou pistões a maior parte da vida sem saber do que se tratava".
Ele se diverte mesmo ao lembrar dos tempos de livreiro no centro de São Paulo. Conta que Jacques Bloch, seu amigo e atacadista de sucesso, aceitou investir 300 contos de réis, fortuna incalculável na época, para Mindlin e seu outro sócio, Cláudio Blum, comprarem livros raros na Europa, aproveitando os baixos preços do pós-guerra. O acervo de três mil livros emperrou pela já conhecida resistência de Mindlin em vendêlos. "Qualquer outro sócio teria me condenado à morte, mas o Bloch sabia que minha paixão pelos livros estava acima de qualquer ambição financeira", diz. As portas da livraria se abriram em 1946.
Cinco anos depois, com as contas no vermelho, o negócio foi transferido para o então gerente da casa e Mindlin deixou de ter qualquer vínculo com a Pathernon.
A questão é: a paixão de Mindlin pelos livros prejudicou o negócio? Economista da FEA/USP, há mais de 25 anos realizando estudos sobre empreendedores, Silvio Aparecido dos Santos não acredita nisso. "Mindlin aproveitou as conjunturas econômicas da época. Mindlin soube deixar ambos os negócios no momento certo: a Parthenon, antes de arruinar por completo os sócios, e a Metal Leve, antes da chegada dos grandes concorrentes. É um homem sensato", afirma Santos. Pedro Herz, proprietário da Livraria Cultura, rede de livrarias com mais de dois milhões de títulos em seu catálogo, é apaixonado por livros e, ao mesmo tempo, vendedor voraz.
"Sem paixão eu não iria tão longe. No caso do Mindlin é mais complicado. Não saberia definir em uma frase o que esse homem sente pelos seus livros."
Curiosamente, esse sentimento em relação à literatura ajudou na consolidação da Metal Leve. Mindlin era o responsável por negociar, no Rio de Janeiro, a liberação de guias de importação de matéria-prima.
Trabalho que costumava ser menos penoso desde que o empresário aceitasse pagar propina aos fiscais para "acelerar a liberação". Incorruptível, Mindlin vencia os fiscais, obrigados a conceder a licença de qualquer jeito, pelo cansaço. "O que eu precisava era mesmo de tempo livre para ler os meus livros. Nessas repartições, à espera das licenças, eu li a obra inteira de (Honoré de) Balzac", lembra. Ele também afirma que contou com uma boa dose de sorte. A Metal Leve, fundada com outros quatro sócios, surgiu no começo dos anos 50, na esteira do desenvolvimento da indústria automobilística e chegou a empregar seis mil funcionários e ter filiais no Exterior.
Quando decidiu vender as ações da empresa, em 1996, por causa da abertura do mercado brasileiro, Mindlin era um homem realizado: havia alcançado a independência financeira por um acaso do destino. E melhor, sem precisar vender um só livro.
Fonte:
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/625/artigo152663-1.htm
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POETA
Antonio Calloni
para Michael Jackson
It's close to midnight
perto da meia-noite
a gargalhada final
crava
na memória do mundo
um desespero sem cor
de vida e morte
It's close to midnight
perto da meia-noite
um rosto fabricado canta
em todas as línguas
a eterna infância
canta entre mortos-vivos
dançam
querendo espantar o fim
cantam
It's close to midnight
perto da meia-noite
ninguém irá te salvar da besta
homens lutam
pela própria vida
and hope that this is just imagination
e o poeta transforma
a imaginação
em algo que possa
ser visto
...tira tudo de si...
o poeta está lutando
pela sua vida
envolto em conto sombrio
inside a killer
...tira tudo de si...
e espalha o gauche
o espanto
a desordem
inside a killer
a razão pura
fracassa
porque o escriba
fala
vive para sempre
e o cantor de todas as cores
canta para sempre
de dentro da vida
inside a killer
thriller night
...tira tudo de si...
com uma história
de medo
para a conquista
da mulher
da criação
da terra
it's close to midnight
é perto da meia-noite
uma criança original
negra ou branca
(it don't matter)
sorri
além da alegria
e da tristeza
embalada
por música
por desejo
por sonho
it's close to midnight
e a música faz
de cada minuto
todo o silêncio
Leia mais Antonio Calonni >> AQUI
“A maturidade me permite olhar com menos ilusões,
aceitar com menos sofrimento,
entender com mais tranquilidade,
querer com mais doçura.”
Lya Luft
Voz de Lázaro Ramos
PALAVRAS AO VENTO
Adriana Falcão
A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso! Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe e vice-versa...
Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.
Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra você` e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo".
Com D , se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.
E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo...
F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é toda certeza que dispensa provas.
A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.
Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.
O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.
J de "janela!, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.
L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.
M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro.
O de "óbvio", não precisa explicar...
P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.
Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.
S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo": quando o beijo é maior que a boca.
T é de "talvez", resposta pior que ´não`, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... De "tanto", um muito que até ficou tonto... De "testemunha": quem por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.
U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.
Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.
E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o português.
Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça da gente ao final de um dicionário inteiro.
A poesia é o instrumento mais generoso para eliminar a solidão, a indiferença, o desencanto, o cinismo e a discriminação.
A solidão vale como espaço para refletir em profundidade sobre nosso destino comum e a ausência de solidariedade que desequilibra o sistema social, acentua privilégios e exclusões.
Se o poema, muitas vezes, amadurece sem terras, em solidão, sua existência (resistência) se justifica para lembrar que o ser humano mais uma vez não é ilha, mas partilha.
Lindolf Bell
Lindolf Bell nasceu em Timbó, Santa Catarina, em 1938, e faleceu em 10 de dezembro de 1998, em Blumenau. Fundou o movimento Catequese Poética. Foi contratado em 1973 para lecionar História da Arte na Fundação Universidade Regional de Blumenau, criando nessa cidade, em 1981, a Praça do Poema.
EU SEI O QUE É PRIMAVERA
Clarice Lispector
5 de outubro de 1968
Bem sei que é uma vaidade dizer em plena primavera que eu sei o que é primavera. Às vezes porém sou tão humilde que os outros me chamam a atenção. É uma humildade feita de gratidão talvez excessiva, é feita de um eu de criança, de susto também de criança. Mas, desta vez, quando percebi que estava humilde demais com a alegria que me era dada pela vinda da primavera chuvosa, dessa vez apossei-me do que é meu e dos outros.
Sei o que é primavera porque sinto um perfume de pólen no ar, que talvez seja o meu próprio pólen, sinto estremecimentos à toa quando um passarinho canta, e sinto que sem saber eu estou reformulando a vida. Porque estou viva. A primavera torturante, límpida e mortal que o diga, ela que me encontra cada ano tão pronta para recebê-la. Bem sei que é uma perturbação de sentidos. Mas, por que não ficar tonta? Aceito esta minha cabeça à chuva tremeluzente da primavera, aceito que eu existo, aceito que os outros existam porque é direito deles e porque sem eles eu morreria, aceito a possibilidade do grande Outro existir apesar de eu ter rezado pelo mínimo e não me ter sido dado.
Sinto que viver é inevitável. Posso na primavera ficar horas sentada fumando, apenas sendo. Ser às vezes sangra. Mas não há como não sangrar pois é no sangue que sinto a primavera. Dói. A primavera me dá coisas. Dá do que viver. E sinto que um dia na primavera é que vou morrer. De amor pungente e coração enfraquecido.
In A descoberta do mundo - Crônicas. Ed. Rocco, 1999
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