sábado, 18 de setembro de 2010
Ah, se eu fosse poeta!…
Mas. como de poeta tenho apenas a alma inquieta, não vou dizer mais do que umas quatro palavrinhas, Professora Rita de Cássia:
Obrigada por você existir!…
E é pra você
este vídeo,
esta música e
este meu carinho!



POR ONDE ANDA A ALMA INQUIETA DO POETA?
Letra: Gujo Teixeira
Música: Marcello Caminha
Intérprete: Miguel Marques

Por onde anda a alma inquieta do poeta?
Que nos deixou, cantando versos de saudade
Talvez buscando um rumo nas estradas que criou
Ou procurando algum amor da mocidade

A sombra grande dos teus versos ainda vejo
Pousada mansa, nos meus livros da estante
Ao mesmo tempo que eu a tenho assim nas mãos
Abrem suas asas, pra voarem tão distante

Só quem já teve madrugadas pela cara
Dessas que os galos acordavam no cantar
Sabe que a alma de um poeta tem estrelas
E versos claros que por si sabem falar

Por onde anda a alma inquieta do poeta
Que cantou versos pra saudade dos amigos?
Talvez andeje pelo céu que ela merece
E eu bem queria, que ela andasse aqui comigo

Quem sabe ande numa tropa estrada à fora
Ou ronde mansa algum silencio
Quem sabe ande pelas tintas das canetas
Que esboçam versos, pela angustia de uma espera

É um desafio trazer meu canto assim pequeno
Sombra miúda que ante as frondes que expande
E que tua “luz” alem da herança, nos deixou
Uma estrelita, junto ao céu deste rio grande

Fonte do vídeo
sexta-feira, 17 de setembro de 2010

card_poesia_20

quinta-feira, 16 de setembro de 2010
renato_quasesemquerer



QUASE SEM QUERER
Composição: Renato Russo
Interp.: Maria Gadu

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso,
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente.
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber Tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguem vê
E eu sei que você sabe.
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.

drummond_33

A ESTÁTUA
Augusto Sérgio Bastos


          No mar estava escrita uma cidade.”
           Carlos Drummond de Andrade


Ser estátua
não é pedido que se faça.
E ele nem pediu.

No banco de pedra, de costas pro mar,
pensa a cidade.
Acolhe pombos e aves agourentas.

No meio-dia branco de luz,
o menino permanece sozinho.
O homem atrás dos óculos
quer a sombra de amendoeiras.
Tem oitenta por cento de ferro na alma.
Cem por cento de bronze na eternidade.

Alguns anos viveu no Rio de Janeiro,
serviu à cidade
que agora de nada lhe serve.

Ao povo sem memória,
a história mais bonita,
comprida história que não acaba mais.

barrinha_03

Imagem da Internet, by Google

image

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Mais da autora >> A Voz da Poesia

quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ver meu campo florir e uma rosa se abrir em minha mão

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Uma Rosa Em Minha Mão
Composição: Toquinho / Vinícius de Moraes
Intérprete: Marília Barbosa

 
Procurei um lugar
Com meu céu e meu mar,
Não achei.

Procurei o meu par,
Só desgosto e penar
Encontrei.

Onde anda o meu rei,
Que me deixa tão só
Por aí.

A quem tanto busquei
E de tanto que andei,
Me perdi.

Quem me dera encontrar,
Ter meu chão, ter meu mar,
Ter meu chão.

Ver meu campo florir
E uma rosa se abrir
Em minha mão.
terça-feira, 14 de setembro de 2010

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SONETO DE CONTRIÇÃO
Vinícius de Moraes

Eu te amo, Maria, eu te amo tanto
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.

Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.

Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...

E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.

aves-gif-19

Rio de Janeiro, 1938
in Novos Poemas
in Antologia Poética
in Livro de Sonetos
in Poesia completa e prosa: "A saudade do cotidiano"
Fonte: www.viniciusdemoraes.com.br

Imagens da internet, by Google

A aniversariante de hoje é uma amiga querida de animadas pescarias:

pescando grandes (grandes? 3D Smiles (127) ) peixes, lá na represa,

e de pescarias musicais que acontecem na sala A Voz da Poesia.

 

Recebo todos os dias os seus recadinhos animados no Orkut, hoje retribuo essa delicadeza com o mesmo carinho, desejando de todo o coração o que diz a mensagem.

FELIZ ANIVERSÁRIO, YEDA!

recados para Orkut de férias !!

   Imagem >> DAQUI

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