domingo, 19 de setembro de 2010

Este post é dedicado a amiga Valéria Braz.
Que a música e a oração tragam alegrias para o seu coração, neste dia tão especial.
Feliz Aniversário!

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.

buque_rosas_vermelhas

Fontes:

Vídeo >> DAQUI
Texto >>
DAQUI

sábado, 18 de setembro de 2010
Ah, se eu fosse poeta!…
Mas. como de poeta tenho apenas a alma inquieta, não vou dizer mais do que umas quatro palavrinhas, Professora Rita de Cássia:
Obrigada por você existir!…
E é pra você
este vídeo,
esta música e
este meu carinho!



POR ONDE ANDA A ALMA INQUIETA DO POETA?
Letra: Gujo Teixeira
Música: Marcello Caminha
Intérprete: Miguel Marques

Por onde anda a alma inquieta do poeta?
Que nos deixou, cantando versos de saudade
Talvez buscando um rumo nas estradas que criou
Ou procurando algum amor da mocidade

A sombra grande dos teus versos ainda vejo
Pousada mansa, nos meus livros da estante
Ao mesmo tempo que eu a tenho assim nas mãos
Abrem suas asas, pra voarem tão distante

Só quem já teve madrugadas pela cara
Dessas que os galos acordavam no cantar
Sabe que a alma de um poeta tem estrelas
E versos claros que por si sabem falar

Por onde anda a alma inquieta do poeta
Que cantou versos pra saudade dos amigos?
Talvez andeje pelo céu que ela merece
E eu bem queria, que ela andasse aqui comigo

Quem sabe ande numa tropa estrada à fora
Ou ronde mansa algum silencio
Quem sabe ande pelas tintas das canetas
Que esboçam versos, pela angustia de uma espera

É um desafio trazer meu canto assim pequeno
Sombra miúda que ante as frondes que expande
E que tua “luz” alem da herança, nos deixou
Uma estrelita, junto ao céu deste rio grande

Fonte do vídeo
sexta-feira, 17 de setembro de 2010

card_poesia_20

quinta-feira, 16 de setembro de 2010
renato_quasesemquerer



QUASE SEM QUERER
Composição: Renato Russo
Interp.: Maria Gadu

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso,
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente.
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber Tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguem vê
E eu sei que você sabe.
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.

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A ESTÁTUA
Augusto Sérgio Bastos


          No mar estava escrita uma cidade.”
           Carlos Drummond de Andrade


Ser estátua
não é pedido que se faça.
E ele nem pediu.

No banco de pedra, de costas pro mar,
pensa a cidade.
Acolhe pombos e aves agourentas.

No meio-dia branco de luz,
o menino permanece sozinho.
O homem atrás dos óculos
quer a sombra de amendoeiras.
Tem oitenta por cento de ferro na alma.
Cem por cento de bronze na eternidade.

Alguns anos viveu no Rio de Janeiro,
serviu à cidade
que agora de nada lhe serve.

Ao povo sem memória,
a história mais bonita,
comprida história que não acaba mais.

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Imagem da Internet, by Google

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Mais da autora >> A Voz da Poesia

quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Ver meu campo florir e uma rosa se abrir em minha mão

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Uma Rosa Em Minha Mão
Composição: Toquinho / Vinícius de Moraes
Intérprete: Marília Barbosa

 
Procurei um lugar
Com meu céu e meu mar,
Não achei.

Procurei o meu par,
Só desgosto e penar
Encontrei.

Onde anda o meu rei,
Que me deixa tão só
Por aí.

A quem tanto busquei
E de tanto que andei,
Me perdi.

Quem me dera encontrar,
Ter meu chão, ter meu mar,
Ter meu chão.

Ver meu campo florir
E uma rosa se abrir
Em minha mão.
terça-feira, 14 de setembro de 2010

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SONETO DE CONTRIÇÃO
Vinícius de Moraes

Eu te amo, Maria, eu te amo tanto
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.

Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.

Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...

E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.

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Rio de Janeiro, 1938
in Novos Poemas
in Antologia Poética
in Livro de Sonetos
in Poesia completa e prosa: "A saudade do cotidiano"
Fonte: www.viniciusdemoraes.com.br

Imagens da internet, by Google

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