sábado, 16 de abril de 2011

card_rubemalves

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SOLETRANDO A SOLIDÃO
Ana Merij

A dor que sinto não é de vazios
Dentro de mim,
vozes - ternuras
mãos  - aquecidas
palavras - ecoantes
promessas – vidas

Dentro de mim,
um rio
uma pedra
uma trilha
uma rua
uma estrela
um apito
um trem
uma aldeia

A dor que sinto é de cheios
Dentro de mim... moradas
Carrego multidões alvoroçadas

A dor que sinto... não é de retalhos

Padeço de inteiros!

barrinha

© Ana Merij

Imagem >> DAQUI

O poema Uma Pedra no Meio do Caminho, de Carlos Drummond de Andrade, declamado nos idiomas:

Português
Inglês
Hebraico
Dinamarquês
Francês
Holandês
Italiano
Húngaro
Alemão
Latim
Espanhol
Tupi

Fonte: DAQUI



A BARCA DOS AMANTES
Intérprete: Milton Nascimento
Composiçào: Milton Nascimento e Sérgio Godinho


Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes
Ah, quanto eu queria conseguir
Trazer a Barca à madrugada
E desfraldar o pano branco
Na que for terra mais amada
E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no céu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo
Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu vi me fez vogar
De rumos meus, a cais errantes
Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia
E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no seu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo
Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes
Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia

Fonte do vídeo
quinta-feira, 14 de abril de 2011

Na minha memória tão congestionada e no meu coração tão cheio de marcas e poços, você ocupa um dos lugares mais bonitos.

Caio Fernando Abreu

sunflower

DAQUI

rosa_g_0571

VERSOS A UMA ROSA
Anderson Christofoletti

 

As rosas
Não precisam de palavras
Raras;

Não carecem de olhos devotos,
Tampouco de novos rótulos.

Traspassam o crivo
Do olhar petrificado
E sabem a beijo lascivo
De casal enamorado.

Derramam-se em olhares absortos,
Por entre corações que se encontram
E encontros que fecundam paixões.

As rosas são versos inefáveis,
Amores impossíveis
E amantes incansáveis.

Ânforas da feérica essência esquecida,
As rosas falam pela beleza da vida.

6oe9ste[1] 
© Anderson Christofoletti
Imagem da Internet (modificada)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

13 de Abril – Dia do Beijo

Tua boca se faz carne
Ungida de saliva:
Lasciva violação
No obscuro
Mistério do beijo,
No explícito
Ardil do desejo

© Anderson Christofoletti

 o beijo de Auguste Rodin o beijo de Rodin

O BEIJO
Obra de
Auguste Rodin

Os dois amantes absorvidos num intenso beijo representados na estátua "O Beijo", realizada por Auguste Rodin, transmitem uma tal força emotiva e sensualidade que tornou esta obra numa das mais famosas esculturas de todos os tempos.
Embora plasticamente seja mais conservadora que o coevo "O Pensador" ou outras peças moldadas em bronze, esta estátua apresentava uma característica importante da obra madura de Rodin, o interesse pelo inacabado e pela ideia da libertação das figuras dos blocos de pedra que a originaram, cujas raízes conceptuais e formais se encontram nas estátuas inacabadas dos "Escravos" de Michelangelo. Outra referência à escultura renascentista, pela qual Rodin tanto se interessara na sua viagem a Itália em 1875, é a meticulosa tentativa de tradução do movimento e da anatomia muscular assim como a técnica delicada no trabalho do mármore.
A associação das duas figuras a um bloco de mármore grosseiramente aparelhado, permitia acentuar o contraste de textura e consequemente destacar a leveza, sensualidade e carnalidade dos corpos dos amantes.
Marcado ainda pelo ideal estético romântico que procurava a beleza através da representação de estados de alma, "O Beijo" constituiu igualmente uma das obras precursoras do período moderno da escultura, acompanhando o despontar do impressionismo na pintura.
A escultura "O Beijo" apresenta uma dimensão ligeiramente acima do natural (tem uma altura de 183 centímetros) e encontra-se exposta no Museu Rodin, em Paris.

Antes de criar a versão em mármore de "O Beijo", Rodin produziu várias esculturas menores em barro, gesso e bronze.

Em 1888, o governo francês encomendou a primeira versão de mármore em grande escala de "O Beijo" de Rodin para a Exposição Universal de 1889, mas foi exibido publicamente pela primeira vez no "Salon de la Société National des Beaux-Arts" em 1898. Era tão popular que a empresa "Barbedienne" ofereceu a Rodin um contrato para produzir um número limitado de cópias menores em bronze. Em 1900, a estátua foi movida para o "Musée du Luxembourg", antes de ser levada para a sua localização actual, o Musée Rodin, em 1918.

Um grande número de moldes foram feitos. O Musée Rodin relata que a "Fundação Barbedienne" sozinha produziu 319. De acordo com a lei francesa, decretada em 1978, apenas as primeiras doze podem ser chamadas de originais.

 

Fontes:

Infopédia
Wikipédia

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