terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
 rosa_anderson14
 
ROSAS
Augusto Frederico Schmidt
 
Frágeis filhas da Aurora e do Mistério,
Rosas que despertais virgens e frescas,
Sorrindo entre os espinhos e as folhagens,
Nos roseirais sadios e viçosos. 

Rosas débeis, que os ventos assassinam,
Sois a forma e a expressão do própio efêmero.
Na luta natural incerta e cega.
Sois o instante de Pausa e Sutileza. 

Rosas que as mãos da noite despetalam,
Sois o triunfo do Amor e da harmonia
Sois a imagem tranquila da beleza. 

Rosas que alimentais meu olhar enfermo,
Rosas, vós sois da terra humilde e escura
Um gesto puro, um alto pensamento!

Imagem: foto de Anderson Christofoletti
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