sexta-feira, 15 de abril de 2011

SOLETRANDO A SOLIDÃO
Ana Merij

A dor que sinto não é de vazios
Dentro de mim,
vozes - ternuras
mãos  - aquecidas
palavras - ecoantes
promessas – vidas

Dentro de mim,
um rio
uma pedra
uma trilha
uma rua
uma estrela
um apito
um trem
uma aldeia

A dor que sinto é de cheios
Dentro de mim... moradas
Carrego multidões alvoroçadas

A dor que sinto... não é de retalhos

Padeço de inteiros!

barrinha

© Ana Merij

Imagem >> DAQUI

O poema Uma Pedra no Meio do Caminho, de Carlos Drummond de Andrade, declamado nos idiomas:

Português
Inglês
Hebraico
Dinamarquês
Francês
Holandês
Italiano
Húngaro
Alemão
Latim
Espanhol
Tupi

Fonte: DAQUI



A BARCA DOS AMANTES
Intérprete: Milton Nascimento
Composiçào: Milton Nascimento e Sérgio Godinho


Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes
Ah, quanto eu queria conseguir
Trazer a Barca à madrugada
E desfraldar o pano branco
Na que for terra mais amada
E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no céu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo
Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu vi me fez vogar
De rumos meus, a cais errantes
Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia
E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no seu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo
Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes
Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia

Fonte do vídeo
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