quinta-feira, 16 de outubro de 2008

peter_kater

Pianista, Compositor e Produtor

Alemão de nascimento e ascendência, começou a tocar piano com 4 anos de idade, quando mudou-se com a sua mãe de Munique, na Alemanha para New Jersey.

Seu primeiro álbum solo de piano, Espírito Santo, saiu em 1983. Para sua surpresa entrou para o Top 10. A partir daí seus álbuns começaram a receber atenção nacional e aparecer no Top 10.
Vários diretores e produtores de televisão e teatro, procuraram Peter Kater e desde então ele tem realizado trabalhos com os mais importantes e talentosos músicos, atores, diretores e autores.

Recebeu um Grammy pelo projeto Faces of Sun - melhor álbum New Age. Sua quarta indicação nos últimos 5 anos. Em 2005 o seu cd Fire (Series: Elements) recebeu uma indicação para o Grammy
Em 2004 o seu cd Red Moon ganhou o Grammy.
Ele já compôs músicas para mais de 100 programas de televisão e cinema e 11 composições para peças da Broadway.

foi homenageado com o prêmio Liderança Ambiental pelas Nações Unidas em 1995 pelo seu empenho e dedicação ao meio ambiente e causas humanitárias.

Peter Kater vive atualmente no sul da Califórnia desfrutando do clima, o estilo de vida e os recursos de incrível talento criativo e oportunidades que existem lá.

Peter Kater tem tocado milhões de corações em todo o mundo.

olhando_ceu
                                         imagem: João Carlos Viegas


Pousa um momento,
Um só momento em mim,
Não só o olhar, também o pensamento.
Que a vida tenha fim
Nesse momento!

No olhar a alma também
Olhando-me, e eu a ver
Tudo quanto de ti teu olhar tem.
A ver até esquecer
Que tu és tu também.

Só tua alma sem tu
Só o teu pensamento
E eu onde, alma sem eu. Tudo o que sou
Ficou com o momento
E o momento parou.

[Fernando Pessoa]

  avp_antologia_poetica
                           imagem: arquivo pessoal


Deixaria neste livro
toda a minha alma.
este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.

Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam!

Que tristeza tão funda
é olhar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta!

Ver passar os espectros
de vida que se apagam,
ver o homem desnudo
em Pégaso sem asas,

ver a vida e a morte,
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se olham e se abraçam.

Um livro de poesias
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,

e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.

O poeta é uma árvore
com frutos de tristeza
e com folhas murchas
de chorar o que ama.

O poeta é o médium
da Natureza
que explica sua grandeza
por meio de palavras.

O poeta compreende
todo o incompreensível
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chamas.

Sabe que as veredas
são todas impossíveis,
e por isso de noite
vai por elas com calma.

Nos livros de versos,
entre rosas de sangue,
vão passando as tristes
e eternas caravanas

que fizeram ao poeta
quando chora nas tardes,
rodeado e cingido
por seus próprios fantasmas.

Poesia é amargura,
mel celeste que emana
de um favo invisível
que as almas fabricam.

Poesia é o impossível
feito possível. Harpa
que tem em vez de cordas
corações e chamas.

Poesia é a vida
que cruzamos com ânsia,
esperando o que leva
sem rumo a nossa barca.

Livros doces de versos
sãos os astros que passam
pelo silêncio mudo
para o reino do Nada,
escrevendo no céu
suas estrofes de prata.

Oh! que penas tão fundas
e nunca remediadas,
as vozes dolorosas
que os poetas cantam!

Deixaria neste livro
toda a minha alma...


Este é o prólogo - Federico Garcia Lorca
tradução:  William Agel de Melo

h21

NUNCA E SEMPRE
Helena Kolody

Sempre cheguei tarde
ou cedo demais.
Não vi a felicidade acontecer.
Nunca floresceram
em minha primavera
as rosas que sonhei colher.
Mas sempre os passarinhos
cantaram e fizeram ninhos
pelos beirais
do meu viver.



imagem: Harrison Howard

barquinho_de_papel
                                                       imagem da internet

Um outro dia, embaixo da chuva, esperamos um barco à beira de um lago; a mesma lufada de aniquilamento me atinge, desta vez por felicidade. Assim, às vezes, a infelicidade ou a alegria desabam sobre mim, sem nenhum tumulto posterior, nenhum outro sentimento: estou dissolvido, e não em pedaços: caio, escorro, derreto. Este pensamento levemente tocado, experimentado, tateado (como se tateia a água com pé) pode voltar. Ele nada tem de solene. É exatamente a doçura.

Roland Barthes

Pinturas Africanas



Clique na imagem para abrir o álbum do Picasa.

A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.

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