sábado, 13 de fevereiro de 2010

Salgueiro entra na avenida neste domingo com o enredo "História Sem Fim", que vai contar a história do livro.
É a quinta escola a desfilar no primeiro dia de desfiles, 14 de fevereiro (domingo), e entrará na avenida, entre 1h20 e 2h28.

E para os amantes confessos dessa caixinha mágica que se chama LIVRO, é gratificante vê-lo brilhar na maior festa popular do país.

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Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distantes.
(Emily Dickinson)

Um livro é como uma janela. Quem não o lê, é como alguém que ficou distante da janela e só pode ver uma pequena parte da paisagem.
(Khalil Gibran)

“Um dia, Johannes Gutemberg sonhou que queria ser livre, que queria ser livro. Queria ser palavra escrita, mudar o rumo da História. Ser história. Inquieto e curioso, começou a transformar seu sonho em realidade na Alemanha do século XV, quando pressionou o último bloco de chumbo sobre o papel e colocou o ponto final em sua obra-prima: a Bíblia impressa.

(…) é hora de abrir um novo capítulo, escrever sobre a página em branco a história que escolhermos. Recriar a própria biografia, desvendar no grande livro da vida o segredo da felicidade, do equilíbrio e da paz. Os ensinamentos da Filosofia que nos apontam os caminhos da sabedoria, das bem ou mal traçadas linhas escritas no livro místico do destino. Nascerá, enfim, a obra imortal onde haverá sempre um novo capítulo, uma nova edição. Um enredo infinito, recontado e ampliado cada vez que alguém folhear as páginas de tantas Histórias Sem...
...FIM...

Renato Lage
carnavalesco do Salgueiro

Histórias Sem Fim (Samba Enredo 2010)

Sonhei... no infinito das histórias
Iluminando a memória, me encantei
Brilhou... realidade e fantasia
Como nunca imaginei
Na arte do saber um novo amanhecer
Divina criação, primeira impressão
O livro sagrado da vida
Virtude pra eternidade
A leitura estimulando
A mente da humanidade

Eu viajei nessa magia
De alma e coração
Na fonte da sabedoria
Busquei a minha inspiração

Páginas descrevendo pensamentos
Clássicos, ideais e sentimentos
Romances... aventuras
Quanta riqueza na nossa literatura
O faz de conta inocente da criança
Ficou guardado na lembrança
Mistérios... suspense... emoção
É o hábito de ler, folheando com prazer
Muito além de uma visão
Mensagens de esperança
Clareando a imaginação

Uma história de amor
Sem ponto final
"academia do samba" é salgueiro
No "livro do meu carnaval"

Histórias Sem Fim (Samba Enredo 2010)
Salgueiro (RJ)
Composição: Josemar Manfredini, Brasil do Quintal, Jassa, Betinho do Ponto e Fernando Magaça

Fonte: SALGUEIRO

                                       Imagem do Jardim de D. Rosa

E um dia, quando Phardrous, o grego, passeava pelo Jardim, bateu com o pé numa pedra e ficou furioso. E voltou-se e apanhou a pedra, dizendo numa voz baixa: “ó coisa morta em meu caminho!” E atirou a pedra para longe.

E Al Mustafa, o Eleito e o Bem-Amado, disse: “Por que dizes ‘ó coisa morta’? Tens estado tanto tempo neste Jardim e não sabes que não há nada morto aqui? Todas as coisas vivem e brilham no saber do dia e na majestade da noite. Tu e a pedra não sois senão um só. A única diferença está no ritmo das pulsações de vossos corações. Teu coração bate um pouco mais rapidamente. Não é, meu amigo? Ah, mas não é tão tranquilo quanto ela.

Seu ritmo e teu ritmo podem ser diferentes, mas eu te digo que se sondares as profundezas de tua alma e medires as alturas do espaço, não ouvirás senão uma melodia, e nessa melodia a pedra e a estrela cantam, uma com a outra, em perfeita consonância.

Se minhas palavras não alcançam teu entendimento, então espera por outra aurora. Se amaldiçoaste esta pedra, porque, em tua cegueira, nela tropeçaste, então almadiçoarias uma estrela se, desse mesmo modo, tua cabeça desse de encontro com ela no céu. Mas chegará o dia em que juntarás pedras e estrelas como uma criança colhe os lírios do vale, e então saberás que todas as coisas são vivas e fragrantes.

(Khalil Gibran, in O Jardim do Profeta)

“Cultivo alegrias num jardim onde estamos eu, os sonhos idos, os velhos amores e seus segredos.
E a esperança – que rebrilha como pedrinhas de cor entre as raizes.”
(Lya Luft)

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